quarta-feira, 1 de julho de 2009

Quando a infância será prioridade?

Será o fim da infância?


Na época atual, toda criança
Independente de raça, classe ou culto
Tem direitos, poderá fazer cobrança
Pelo que lhe confere o ESTATUTO.

Se pensarmos que isso é realidade
Que o Estatuto da lei está em ação
É só observar pelas cidades
Bebês jogados fora... crianças a pedir pão.

As Escolas, além de ensinamentos
Tornam-se refeitório e quem tem fome
Ali chega e só quer nesses momentos
Saciar essa vontade que o consome!

E nos dias de frio, essa criança
De chinelos abertos ou pés no chão
Não pode... não consegue... não alcança
Aprender nem que seja uma lição.

E as famílias dos alunos que atendemos
Sem emprego, sem crença ou esperança
Já nem querem saber o que fazemos
Nem pensar nos direitos da criança.

E há crianças lutando pela vida
Que em vez de estar na escola, em suas salas
Saem de casa em busca de comida
Nas sinaleiras a pedir ou vender balas.

Nas épocas de inverno, a gripe, a tosse
Sem remédios e sem recursos de seus pais
As crianças doentes tomam posse
Do triste corredor dos hospitais.

É isso que recebe a grande parte
É a infância que sofre e não grita
E o professor precisa de muita arte
Pra acalmar a realidade que se agita.

Que se pode fazer? Mudar o quê?
Talvez dando às famílias atenção
E também não fingir que não se vê
Esse problema que impede a instrução.

A infância deve ser prioridade
A criança tem que ser algo especial
Mas se em casa essa é a dura realidade
A Escola não atingirá seu ideal.















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