quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Semana Farroupilha




Muitas atividades envolvem as crianças da educação infantil nas comemorações da
semana farroupilha, podemos oportunizar momentos diversificados de cultura, lazer e valorização das tradições gaúchas, motivo de orgulho de nosso povo.


Os pequenos, assim, poderão observar, vivenciar e aprender fatos que fizeram a história do Rio Grande do Sul, bem como entender a importância de certos costumes para o homem do campo.


É necessário reviver nossas memórias, pois só assim podemos ter uma identidade verdadeira.
Um povo com memória, sempre tem história.



Hino do Estado do Rio Grande do Sul

Como a aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade


Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra


De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra


Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo


Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra


De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

Semana Farroupilha


Este mês tem uma grande importância para o Rio Grande do Sul: 20 de setembro é a data máxima do nosso povo, quando é reverenciada a Revolução Farroupilha. É o marco da história e da formação política da sociedade rio-grandense e foi transformada em feriado, por decisão da Assembléia Legislativa, a partir de Lei aprovada no Congresso Nacional, em 1996. Esta semana a Chama Crioula foi acesa em vários pontos do Estado, dando continuidade às comemorações da Semana Farroupilha que iniciaram na quinta-feira, dia 13, e se estenderão até o dia 20.


História


O Movimento Tradicionalista do Rio Grande do Sul surgiu no ano de 1947, a partir da criação do Departamento Tradicionalista, organizado por estudantes da famosa Escola Pública Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, liderado por João Carlos Paixão Cortes. Na capital gaúcha, neste período, se ergue, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, entre prédios residenciais e públicos, uma espécie de vila, com cerca de 400 barracas e galpões de madeira, denominada "Ronda Crioula".


O nome Ronda Crioula foi buscado na campanha, onde, quando se cuida do gado nas tropeadas, os gaúchos ficam sempre em redor deles, cantarolando, assobiando, tocando violão, que assim faziam para acalmar os bois. Um fogo, aceso a certa distância do gado, fica, igualmente rodeados de gaúchos que esperam para fazer a sua ronda, ou seja, vão substituir os companheiros que estão observando o gado.


Completando 54 anos, desde 1947 a Ronda Crioula reúne integrantes de CTGs - Centros de Tradições Gaúchas, piquetes e milhares de pessoas, que visitam o local, e celebram a data, ao redor do fogo de chão, com churrasco e chimarrão, poesia, música e dança, relembrando a história e contando causos.


Como ponto máximo, encerrando as comemorações, os desfiles a cavalo ou em charretes reúnem, em todo o Estado, milhares de gaúchos, trajando as vestimentas típicas - os homens: bombachas, botas, lenços e chapéus de aba larga; as mulheres: vestidos de prenda, rodados e coloridos, e com belas flores nos cabelos.


Em clima de união, de clamor cívico e consciência viva, os gaúchos dão uma profunda demonstração de igualdade, integração do campo e da cidade e de respeito a sua história, reverenciando seus antecedentes, unindo gerações e etnias.


Revolução Farroupilha


A Revolução Farroupilha, iniciada em 20 de setembro de 1835, e que durou cerca de 10 anos, envolveu sucessivos combates. Segundo os historiadores, cerca de 20 mil homens e mulheres em luta, resultando na morte heróica de aproximadamente 3.500 pessoas, em sua maioria revolucionários.


Unindo e mobilizando os farrapos, sob a liderança de homens e mulheres do porte de Bento Goançalves, Giuseppe Garibaldi, David Canabarro, Antônio da Silva Neto, Domingos Crescêncio e Anita Garibaldi, estava o sentimento de rebeldia contra a centralização do Poder Federal, que se manifestava, de forma especial, na espoliação econômica da região. Entre as principais causas do levante, estavam a penalização dos produtos agropecuários, especialmente o charque, com altos impostos e, também, a expropriação e desvio dos recursos acumulados no Estado, até mesmo para pagar dívidas federais junto à Inglaterra.


Mas, além disso, a Revolução Farroupilha transformou-se em um momento de construção e afirmação dos princípios sociais, políticos, econômicos, culturais, e, talvez, principalmente ideológicos, que orientam a sociedade gaúcha até hoje. Apesar da guerra, do ataque constante do poder imperial, os rebeldes farrapos mantiveram a atividade econômica, desenvolveram as estruturas de poder, tanto civil quanto militar, e introduziram revolucionárias práticas democráticas.


Em 1837 e 1838, libertaram os escravos, que haviam participado da revolução; reduziram os impostos sobre exportação e restabeleceram o imposto sobre importação de gado; criaram uma fábrica de arreios e outra de curtir couros e promoveram o recenseamento da população. Ainda, dentre as medidas mais importantes, institui-se a Assembléia Constituinte e o sistema eleitoral baseado no sufrágio universal, com voto obrigatório e apuração perante o povo reunido.


Atividades:
































Hino Nacional


Parte I



Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.


Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!


Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!


Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.


Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.


Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


Parte II


Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!


Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."


Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!


Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula-
"Paz no futuro e glória no passado."


Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Independência do Brasil


A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.


Dia do Fico


Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."


O processo de independência


Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.


O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social.


Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole. Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.


Pós Independência


Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra. Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.



Atividades:


























quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Dia do biólogo


DIA DO BIÓLOGO


Devido à profissão ter sido regulamentada em um 3 de setembro, instituiu-se este o Dia do Biólogo. Convém aqui lembrar que os professores de Biologia, portadores de diploma universitário, também são Biólogos, desde que exerçam a profissão de educador.

O Biólogo é um profissional capacitado para, além de executar, pensar.

A pesquisa básica na área das Ciências Biológicas é, hoje em dia, realizada em grande parte por Biólogos. Isso inclui técnicas aplicadas na medicina, no controle de pragas, e na preservação ambiental.

Vamos coloris o biólogo!



Dia do guarda civil

DIA DO GUARDA CIVIL
No dia 03 de setembro comemora-se o dia do Guarda Civil, os profissionais que cuidam da segurança do povo.

Os serviços prestados pelos guardas estão diretamente ligados à população, como ronda, vigilância, patrulhamento, proteção e defesa dos cidadãos. Além disso, protegem ainda suas habitações, os comércios, tudo aquilo que envolve a sociedade civil de um modo geral, além das edificações públicas e outros patrimônios.

São eles que seguem bandidos nas ruas, lidam com casos de roubos e assaltos, combatem o contrabando de objetos e animais, mantendo contato direto e rendendo os infratores da lei.

Esses profissionais devem ser tratados com respeito e atenção de todos, pois lutam para preservar a ordem nas cidades, a boa qualidade de vida dos cidadãos.
Lembrar da data e cumprimentar os policiais em seu dia será uma forma de retribuir toda a dedicação de seu trabalho.
Abaixo um desenho para colorir, recortar e montar!

Dia do Reporter Fotográfico

Dia do Reporter Fotográfico


No dia 02 de setembro é comemorado o dia do repórter fotográfico, o profissional que consegue registrar fatos e acontecimentos marcantes, capturando as imagens no exato momento em que os mesmos acontecem.


A fotografia é importante para a atividade jornalística, pois serve para complementar a ideia do texto, bem como comprovar a veracidade dos fatos.


Seu trabalho é muito importante para a população, pois registra os fatos como eles realmente acontecem, trazendo-nos a possibilidade de tomar conhecimento dos mesmos.

Para comemorar o dia do reporter fotográfico proponho colorir este lindo desenho:


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Brincadeiras Gaúchas

CHOCALHO
Chocalho - Os primeiros chocalhos surgiram no Egito por volta de 1360 A.C. Vários deles podem ser vistos em museus, com formatos variados: de pássaros, porcos, ursos, etc. Artesanalmente faz-se com uma lata de refrigerante, onde coloca-se feijão, milho, arroz (dependendo do som que se quer fazer). Fecha-se a ponta para que não caia os grãos.

FANTOCHES


Fantoches - Este tipo possui corpo de tecido, vazio, que o manipulador veste na mão, ele encaixa os dedos na cabeça e nos braços para movimentá-los. A figura é vista só da cintura para cima e geralmente não tem pernas. A cabeça pode ser feita de madeira. Papier-maché, ou borracha, as mãos são de madeira ou feltro.

ELÁSTICO
Elástico - A partir de uma brincadeira de corda, uma pessoa achou interessante e resolveu fazer do elástico um brinquedo. Usa-se um elástico em forma de liga. Começa o jogo quando duas crianças entram no elástico e o conservam à altura dos tornozelos e pernas separadas. Uma criança pula o elástico realizando uma série de provas.


ESCRAVOS DE JÓ



Escravo de Jó - Cantiga generalizada no Rio Grande do Sul, aparecendo como forma de jogo ou passeio. Crianças sentadas no chão em círculo ou ao redor de uma mesa, um objeto (pedrinha, caixa de fósforo ou sementes). As crianças vão entoando a cantiga, marcando os tempos fortes, passam o objeto de uma para a outra, no sentido dos ponteiros do relógio. Somente na parte onde dizem 'zigue-zá"o objeto é passado na direção contrária, retomando-se logo a seguir, à primeira direção. Quem erra cai fora. Os últimos dois serão os vencedores.
Escravo de Jô,
Jogavam caximbó,
Tira, bota,
Deixa o Zé Pereira,
Que se vá,
Guerreiros com guerreiros,Fazem zigue-zigue-zá.



DOBRADURAS


Dobradura - proveniente da China, esta é uma das brincadeiras mais fáceis e divertidas entre as crianças há muitos anos. Feito a partir de um quadrado de papel, dobra-se na diagonal formando um triângulo. Abre-se o quadrado e dobra-se as quatro pontas soltas formando uma caverninha, onde se colocam os dedos polegar e indicador, onde se criam várias figuras como o barco, o chapéu, o cachorrinho, o céu-inferno.


5 MARIAS


Cinco Marias - Aqui conhecemos como cinco marias, e aparece em pedrinhas ou em saquinhos de tecido com enchimento ou grãos de qualquer cereal. No exercício das jogadas, existem várias provas e vencer , cuja seqüência nem sempre é a mesma. Joga-se somente com uma mão, (geralmente com a direita). Se um participante errar, passará a vez ao próximo.

PULAR CORDA




Pular cordas - O jogo de pular cordas tanto pode ser executado por uma como por três crianças trilhando e uma terceira ou mais pulando. As demais colocam-se em fila, aguardando sua vez de pular.



Gadinho de Osso - Esta é a mais autêntica manifestação do folclore gauchesco e acha-se circunscrita à área rural do Rio grande do Sul. O menino gaúcho junta ossos de animais que são carneados para a alimentação das casas, ou mortos no campo, - ovelhas, bois, cavalos, depois que o tempo os limpou e purificou através do sol e chuvas. Cada ossinho, semente ou objeto, representa um tipo de animal, por isso o guri recolhe a maior quantidade possível.



Galo de Lata - Feito com uma lata pequena, sem tampa, comum furo no centro do fundo da lata para fixar o cordão encerado com cera de abelha. Conforme puxar o cordão o "galo"canta.



Hélice - Feita de madeira ou de papelão, onde a criança gira e solta no ar.

...A todos aqueles que um dia cantaram e cirandaram .


Pode parecer curioso para alguns falar-se em Brincadeiras-de-roda nos dias de hoje.

Em tempos, em que estas manifestações da cultura popular espontânea estão com o seu espaço tão diminuído.


Nas ruas, nas praças, nos quintais está mais raro de se ver ou ouvir-se das bocas infantis aquelas canções que, na simplicidade das suas melodias ritmos e palavras, guardam séculos de sabedoria e a riqueza condensada do imaginário popular .


Porém, sem estarem em alta, também não estão extintas.

E configurando uma situação contrastante e quase contraditória - é certo que muitas vezes tendo partes omitidas ou formas esquecidas e transformadas, elas sobrevivem a era do computador.

Talvez como um reflexo da busca do contato com a expressão genuína e ancestral que é, em última instância, insubstituível.

O fato é, que toda esta conjuntura não altera em nada o teor valoroso intrínseco às Cantigas e Brincadeiras-de-roda.

Elas continuam contendo símbolos fecundadores de toda a vida subjetiva, e continuam funcionando como pretextos maravilhosos para a criança experimentar o seu corpo, a linguagem, e para descobrir-se a si própria ao mesmo tempo se revelando ao outro e inserindo-se no convívio social.


Do ponto de vista pedagógico, estes jogos infantis são considerados completos: brincando de roda a criança exercita naturalmente o seu corpo, desenvolve o raciocínio e a memória, estimula o gosto pelo canto. Poesia, música e dança unem-se em uma síntese de elementos imprescindíveis a educação global.

Vale lembrar que, a atividade lúdica constitui o aspecto mais autêntico do comportamento da criança.

Ao brincar, a criança está correspondendo a necessidades vitais suas, dando vazão a impulsos que a permitem desenvolver-se como ser pleno e afirmar a sua existência singular.

É um movimento que faz parte dos seus esforços de compreender o mundo, e que a torna capaz de lidar com problemas até complexos e que muitas vezes tem dificuldade de compreender.



Abaixo alguns exemplos de músicas para trabalhar com gestos:


1. CARANGUEJO


Palma,palma,palma
PÉ,pé,pé
Roda, roda,roda,
Caranguejo, peixe é
Caranguejo não é peixe
Caranguejo, peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré
Ora palma, palma, palma
Ora, pé, pé, pé
Ora roda, roda ,roda
Caranguejo, peixe é!


_ PARTICIPANTES No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em roda.
_ COMO BRINCAR As crianças giram e, no verso “Ora, palma, palma, palma!”, todas batem palmas; em “Ora, pé, pé, pé!”,batem os pés no chão; e ao cantar “Ora, roda, roda, roda”, giram de mãos dadas até o fim da música. No último verso, “Caranguejo peixe é!”, elas agacham




2. A Barca Virou


A barca virou,
No fundo do mar,
Porque a (nome da pessoa)
Não soube remar.
Adeus (nome da pessoa) !
Adeus, Maranhão !
Adeus, (nome da pessoa) !
Do meu coração !


Essa cantiga é uma variação de “A Canoa Virou” e pode ser usada em brincadeira de roda.
Como usar em brincadeira de roda:
As crianças de mãos dadas formam uma roda e giram cantando. A criança cujo nome foi mencionado nas quadras, sai da roda.
Repetem-se as quadras, citando-se o nome de cada criança que estava à esquerda daquela que saiu. Prossegue a brincadeira até que a roda desapareça.


3. Indiozinhos


Um, dois, três indiozinhos
Quatro, cinco, seis indiozinhos
Sete, oito, nove indiozinhos
Dez num pequeno bote
Iam navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou,
Mais não virou.
Otimo para incentivar as crianças a começarem a contar.


4. Janelinha


A janelinha fecha
Quando está chovendo
A janelinha abre
Se o sol está aparecendo
Fechou, abriu
Fechou, abriu, fechou.
Abriu, fechou
Abriu, fechou, abriu.



5. EU VI O SAPO


EU VI O SAPO
NA BEIRA DO RIO
DE CAMISA VERDE
SENTINDO FRIO
NÃO ERA SAPO
NEM PERERECA
ERA O (nome da criança) SÓ DE CUECA


6. LOJA DO MESTRE ANDRÉ


Ai olé , ai olé
Foi na loja do mestre André
Foi na loja do mestre André
Que eu comprei um pianinho
Plim, plim, plim, um pianinho
Foi na loja do mestre André
Que eu comprei um violão
Dão, dão, dão um violão
Plim, plim plim, um pianinho
Foi na loja do mestre André
Que eu comprei uma flautinha
Fá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão um violão
Plim, plim plim, um pianinho


7. Rosa juvenil

A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda Rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar
Vivia alegre no seu lar, no seu lar
Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má
E adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim
E adormeceu a Rosa assim, bem assim
E o tempo passou a correr, a correr, a correr
E o tempo passou a correr, a correr
O mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
Um dia veio um belo rei, belo rei
E despertou a Rosa assim, bem assim, bem assim
E despertou a Rosa assim, bem assim
E tudo ficou bem feliz, bem feliz, bem feliz
E tudo ficou bem feliz, bem feliz

8. Casinha


Fui morar numa casinha- nha
Infestada- da de cupim- pim- pim
Saiu de lá- lá- lá
Uma lagartixa- xá
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim:
Smack! Smack
Fui morar numa casinha - nha
infestada-da de morceguinho-nho
saiu de lá - lá - lá
uma bruxinha - nha
olhou pra mim
olhou pra mim e fez assim
(dar uma gargalhada)
Fui morar numa casinha - nha
infeitada-da de florzinha - nha
saiu de lá - lá - lá
uma princesinha - nha
olhou pra mim
olhou pra mim e fez assim
(mandar beijinhos)



9. A galinha do vizinho


A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho.
Bota um, bota dois, bota três,
Bota quatro, bota cinco, bota seis,
Bota sete, bota oito, bota nove,
Bota dez!

Brincadeira:
Com ela, a turminha vai aprender a contar
_ PARTICIPANTES: No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em roda.
_ COMO BRINCAR As crianças cantam a música e ao chegar ao
número dez dão um pulo e se agacham.



10. CACHORRINHO ESTÁ LATINDO


Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.
Ô esquindô lê, lê!
Ô esquindô lê, lê, lá, lá!
Ô esquindô lê, lê!
Não sou eu que caio lá!
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.


Brincadeira:
Quem está no centro da roda pula num pé só. O resto bate palmas, desenvolvendo o ritmo
PARTICIPANTES: No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO: Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR: A turma gira e canta.
No verso “Ô esquindô lê, lê!”, as crianças batem palmas. A do centro escolhe um colega.
Os dois cantam essa parte pulando ora com um pé, ora com outro.
A criança do centro cede o seu lugar para a escolhida da roda e todos recomeçam.

11. PASSA, PASSA, GAVIÃO


Passa, passa, Gavião,
Todo mundo passa.
Os carpinteiros fazem assim,
Os carpinteiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os cavaleiros fazem assim,
Os cavaleiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os sapateiros fazem assim,
Os sapateiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.


Brincadeira:
PARTICIPANTES: No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO: Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam sempre imitando um
ofício( sapateiro, carpinteiro).



12. SENHORA DONA SANCHA


Senhora dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra seu rosto,
Queremos ver sua cara.
Que anjos são esses,
Que andam rodeando
De noite e de dia,
Padre-Nosso, Ave-Maria!
Somos filhos de um rei,
E netos do visconde
E o “seu” rei mandou dizer
Para todos se esconder.


Brincadeira:
De olhos vendados, dona Sancha escolhe um colega e tenta adivinhar quem é ele
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Em roda, com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A roda canta a primeira quadra.
De olhos vendados, quem está no centro canta a segunda.
As crianças cantam a última, param e trocam de lugar.
A de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo. Se acertar,
vai para o seu lugar. Se não, a brincadeira recomeça.

sábado, 11 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

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Não precisamos gritar para que alguém nos olhe;
não precisamos fingir para que acreditem em nós.
São nas atitudes pequenas que somos vistos,
porque só quem tem na alma o bem é capaz de coisas
pequenas e são essas que tornam a nossa vida melhor.
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Chimarrão



Chimarrão
Amargo doce que eu sorvo
Num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata
Molhada pelo sereno.
E a cuia, seio moreno,
Que passa de mão em mão
Traduz, no meu chimarrão,
Em sua simplicidade,
A velha hospitalidade
Da gente do meu rincão.

Trazes à minha lembrança,
Neste teu sabor selvagem,
A mística beberagem,
Do feiticeiro charrua,
E o perfil da lança nua,
Encravada na coxilha,
Apontando firme a trilha,
Por onde rolou a história,
Empoeirada de glórias,
De tradição farroupilha.

Em teus últimos arrancos,
Ao ronco do teu findar,
Ouço um potro a corcovear,
Na imensidão deste pampa,
E em minha mente se estampa,
Reboando nos confins ,
A voz febril dos clarins,
Repinicando: "Avançar"!
E então eu fico a pensar,
Apertando o lábio, assim,
Que o amargo está no fim,
E a seiva forte que eu sinto,
É o sangue de trinta e cinco,
Que volta verde pra mim.

Poesia de criança


É coisa gostosa, suave, inocente.
Que toca a alma da gente,
Só por um sorriso ou um olhar.

É como o canto do passarinho,
Que cedo deixa o ninho
E vai por aí esvoaçar...

É aquele espírito angelical
Ainda não contaminado
Pela poluição e violência universal

Enfim,
É tudo de bom que ainda nos resta,
Como a Natureza em festa,
Ao ver-se um botão de rosa desabrochar...!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Não deixe de sonhar...

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Não deixe de Sonhar...



Tenha sempre um sonho,
e tente esquecer os dias nublados e sombrios,
mas não se esqueça nunca das horas de sol,
nem das noites de estrelas...





Esqueça os momentos em que houveram derrotas,
mas nunca se esqueça das batalhas que já tenha ganho...


Esqueça os erros que não pôde evitar, mas não se esqueça
das lições que tenha aprendido com eles, e nem o que eles
possam ter lhe ensinado...





Esqueça os dias em que a tristeza tenha batido em sua porta,
mas nunca se esqueça dos sorrisos que tenha encontrado,
e nem daqueles que ainda encontrará...





Esqueça os planos que lhe falharam, porém ...
jamais deixe de sonhar...

Brincar é importante!



Brincar é importante!


Brincar é fazer amigos.
Brincando, a criança
desenvolve sua capacidade criativa, integra-se no
mundo e aprende a viver.

Saber relacionar-se com outras pessoas de forma
sadia requer um longo aprendizado.
Em cada fase do seu desenvolvimento,
criança prepara-se um pouco mais para
ser um adulto bem integrado socialmente.

Através dos folguedos e jogos, a criança aprende
desde cedo a relacionar-se com o mundo,
com seus semelhantes, a incorporar novas
concepções e padrões de comportamento.
Realiza, enfim, um aprendizado social.

E isso é indispensável para que ela cresça
física e, sobretudo, mentalmente.

Através do brincar, a criança pode desenvolver
sua coordenação motora, suas habilidades
visuais e auditivas, seu raciocínio
criativo e inteligência. Está comprovado
que a criança que não tem grandes oportunidades
de brincar e com quem os pais
raramente brincam sofrem bloqueios
e rupturas em seus processos mentais.

Uma criança é criança porque brinca.
Se não consegue brincar, não está bem;
se seus pais não a deixam brincar,
eles também não estão bem. Se o brincar é
pobre de imaginação ou fixo em algum
objeto, a criança não está conseguindo fantasiar
a partir de suas necessidades de elaboração e,
ainda nesse caso, não deve estar bem.
Finalmente, o brincar pode funcionar como
um espaço através do qual a criança
deixa sair sua angústia, aprende a lidar com
a separação, o crescer, a autonomia, os limites.


Vamos brincar?

Quando a infância será prioridade?

Será o fim da infância?


Na época atual, toda criança
Independente de raça, classe ou culto
Tem direitos, poderá fazer cobrança
Pelo que lhe confere o ESTATUTO.

Se pensarmos que isso é realidade
Que o Estatuto da lei está em ação
É só observar pelas cidades
Bebês jogados fora... crianças a pedir pão.

As Escolas, além de ensinamentos
Tornam-se refeitório e quem tem fome
Ali chega e só quer nesses momentos
Saciar essa vontade que o consome!

E nos dias de frio, essa criança
De chinelos abertos ou pés no chão
Não pode... não consegue... não alcança
Aprender nem que seja uma lição.

E as famílias dos alunos que atendemos
Sem emprego, sem crença ou esperança
Já nem querem saber o que fazemos
Nem pensar nos direitos da criança.

E há crianças lutando pela vida
Que em vez de estar na escola, em suas salas
Saem de casa em busca de comida
Nas sinaleiras a pedir ou vender balas.

Nas épocas de inverno, a gripe, a tosse
Sem remédios e sem recursos de seus pais
As crianças doentes tomam posse
Do triste corredor dos hospitais.

É isso que recebe a grande parte
É a infância que sofre e não grita
E o professor precisa de muita arte
Pra acalmar a realidade que se agita.

Que se pode fazer? Mudar o quê?
Talvez dando às famílias atenção
E também não fingir que não se vê
Esse problema que impede a instrução.

A infância deve ser prioridade
A criança tem que ser algo especial
Mas se em casa essa é a dura realidade
A Escola não atingirá seu ideal.















Janela pra a felicidade...


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Qμαηdσ vσcê ασ αcσrdαr αbrir α jαηєlα,
σlhαr þαrα σ cέμ
є cσητємþlαr σ brilhσ dσ Sσl,
Iмαgiηє qμє σ sєμ diα τєrά μм brilhσ
мμίτσ мαiσr dσ qμє єsτє,
þσrqμє αssiм σ dєsєjα,
αssiм σ qμєr.
Є мєsмσ qμє ηãσ cσηsigα vєr єsτє
brilhσ cσм σs σlhσs,
σ sєητίrά rєflєτίηdσ єм
vσcê ηα sμα αlмα.
Pσis єlє ηαdα мαis έ qμє α sμα
fєlicidαdє σμ α sμα
vσηταdє dє lμταr,
þαrα
єηcσητrά-la.
     

segunda-feira, 29 de junho de 2009

ALMAS PERFUMADAS




ALMAS PERFUMADAS
(Para minha mãe Maria)

Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende a ver.

Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias
Pulsa em outro lugar.

Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está dançando conosco de rostinho colado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.

Costumo dizer que algumas almas são perfumadas, porque acredito que os sentimentos também têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia.

Minha mãe era alguém assim.
Ela perfumou muitas vidas com sua luz e suas cores.
A minha, foi uma delas.
E o perfume era tão gostoso, tão branco, tão delicado, que ela mudou de frasco, mas ele continua vivo no coração de tudo o que ela amou.
E tudo o que eu amar vai encontrar, de alguma forma, os vestígios desse perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de Maria, para me falar de amor.


Mãe te amo...

Ler...



Ler é investir no futuro,

é criar pessoas pensantes,

capazes de ter uma opinião própria.

Invista, com certeza valerá a pena.

sábado, 27 de junho de 2009

Tijela de Madeira










Achei lindo e resolvi postar...