quinta-feira, 16 de julho de 2009

Brincadeiras Gaúchas

CHOCALHO
Chocalho - Os primeiros chocalhos surgiram no Egito por volta de 1360 A.C. Vários deles podem ser vistos em museus, com formatos variados: de pássaros, porcos, ursos, etc. Artesanalmente faz-se com uma lata de refrigerante, onde coloca-se feijão, milho, arroz (dependendo do som que se quer fazer). Fecha-se a ponta para que não caia os grãos.

FANTOCHES


Fantoches - Este tipo possui corpo de tecido, vazio, que o manipulador veste na mão, ele encaixa os dedos na cabeça e nos braços para movimentá-los. A figura é vista só da cintura para cima e geralmente não tem pernas. A cabeça pode ser feita de madeira. Papier-maché, ou borracha, as mãos são de madeira ou feltro.

ELÁSTICO
Elástico - A partir de uma brincadeira de corda, uma pessoa achou interessante e resolveu fazer do elástico um brinquedo. Usa-se um elástico em forma de liga. Começa o jogo quando duas crianças entram no elástico e o conservam à altura dos tornozelos e pernas separadas. Uma criança pula o elástico realizando uma série de provas.


ESCRAVOS DE JÓ



Escravo de Jó - Cantiga generalizada no Rio Grande do Sul, aparecendo como forma de jogo ou passeio. Crianças sentadas no chão em círculo ou ao redor de uma mesa, um objeto (pedrinha, caixa de fósforo ou sementes). As crianças vão entoando a cantiga, marcando os tempos fortes, passam o objeto de uma para a outra, no sentido dos ponteiros do relógio. Somente na parte onde dizem 'zigue-zá"o objeto é passado na direção contrária, retomando-se logo a seguir, à primeira direção. Quem erra cai fora. Os últimos dois serão os vencedores.
Escravo de Jô,
Jogavam caximbó,
Tira, bota,
Deixa o Zé Pereira,
Que se vá,
Guerreiros com guerreiros,Fazem zigue-zigue-zá.



DOBRADURAS


Dobradura - proveniente da China, esta é uma das brincadeiras mais fáceis e divertidas entre as crianças há muitos anos. Feito a partir de um quadrado de papel, dobra-se na diagonal formando um triângulo. Abre-se o quadrado e dobra-se as quatro pontas soltas formando uma caverninha, onde se colocam os dedos polegar e indicador, onde se criam várias figuras como o barco, o chapéu, o cachorrinho, o céu-inferno.


5 MARIAS


Cinco Marias - Aqui conhecemos como cinco marias, e aparece em pedrinhas ou em saquinhos de tecido com enchimento ou grãos de qualquer cereal. No exercício das jogadas, existem várias provas e vencer , cuja seqüência nem sempre é a mesma. Joga-se somente com uma mão, (geralmente com a direita). Se um participante errar, passará a vez ao próximo.

PULAR CORDA




Pular cordas - O jogo de pular cordas tanto pode ser executado por uma como por três crianças trilhando e uma terceira ou mais pulando. As demais colocam-se em fila, aguardando sua vez de pular.



Gadinho de Osso - Esta é a mais autêntica manifestação do folclore gauchesco e acha-se circunscrita à área rural do Rio grande do Sul. O menino gaúcho junta ossos de animais que são carneados para a alimentação das casas, ou mortos no campo, - ovelhas, bois, cavalos, depois que o tempo os limpou e purificou através do sol e chuvas. Cada ossinho, semente ou objeto, representa um tipo de animal, por isso o guri recolhe a maior quantidade possível.



Galo de Lata - Feito com uma lata pequena, sem tampa, comum furo no centro do fundo da lata para fixar o cordão encerado com cera de abelha. Conforme puxar o cordão o "galo"canta.



Hélice - Feita de madeira ou de papelão, onde a criança gira e solta no ar.

...A todos aqueles que um dia cantaram e cirandaram .


Pode parecer curioso para alguns falar-se em Brincadeiras-de-roda nos dias de hoje.

Em tempos, em que estas manifestações da cultura popular espontânea estão com o seu espaço tão diminuído.


Nas ruas, nas praças, nos quintais está mais raro de se ver ou ouvir-se das bocas infantis aquelas canções que, na simplicidade das suas melodias ritmos e palavras, guardam séculos de sabedoria e a riqueza condensada do imaginário popular .


Porém, sem estarem em alta, também não estão extintas.

E configurando uma situação contrastante e quase contraditória - é certo que muitas vezes tendo partes omitidas ou formas esquecidas e transformadas, elas sobrevivem a era do computador.

Talvez como um reflexo da busca do contato com a expressão genuína e ancestral que é, em última instância, insubstituível.

O fato é, que toda esta conjuntura não altera em nada o teor valoroso intrínseco às Cantigas e Brincadeiras-de-roda.

Elas continuam contendo símbolos fecundadores de toda a vida subjetiva, e continuam funcionando como pretextos maravilhosos para a criança experimentar o seu corpo, a linguagem, e para descobrir-se a si própria ao mesmo tempo se revelando ao outro e inserindo-se no convívio social.


Do ponto de vista pedagógico, estes jogos infantis são considerados completos: brincando de roda a criança exercita naturalmente o seu corpo, desenvolve o raciocínio e a memória, estimula o gosto pelo canto. Poesia, música e dança unem-se em uma síntese de elementos imprescindíveis a educação global.

Vale lembrar que, a atividade lúdica constitui o aspecto mais autêntico do comportamento da criança.

Ao brincar, a criança está correspondendo a necessidades vitais suas, dando vazão a impulsos que a permitem desenvolver-se como ser pleno e afirmar a sua existência singular.

É um movimento que faz parte dos seus esforços de compreender o mundo, e que a torna capaz de lidar com problemas até complexos e que muitas vezes tem dificuldade de compreender.



Abaixo alguns exemplos de músicas para trabalhar com gestos:


1. CARANGUEJO


Palma,palma,palma
PÉ,pé,pé
Roda, roda,roda,
Caranguejo, peixe é
Caranguejo não é peixe
Caranguejo, peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré
Ora palma, palma, palma
Ora, pé, pé, pé
Ora roda, roda ,roda
Caranguejo, peixe é!


_ PARTICIPANTES No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em roda.
_ COMO BRINCAR As crianças giram e, no verso “Ora, palma, palma, palma!”, todas batem palmas; em “Ora, pé, pé, pé!”,batem os pés no chão; e ao cantar “Ora, roda, roda, roda”, giram de mãos dadas até o fim da música. No último verso, “Caranguejo peixe é!”, elas agacham




2. A Barca Virou


A barca virou,
No fundo do mar,
Porque a (nome da pessoa)
Não soube remar.
Adeus (nome da pessoa) !
Adeus, Maranhão !
Adeus, (nome da pessoa) !
Do meu coração !


Essa cantiga é uma variação de “A Canoa Virou” e pode ser usada em brincadeira de roda.
Como usar em brincadeira de roda:
As crianças de mãos dadas formam uma roda e giram cantando. A criança cujo nome foi mencionado nas quadras, sai da roda.
Repetem-se as quadras, citando-se o nome de cada criança que estava à esquerda daquela que saiu. Prossegue a brincadeira até que a roda desapareça.


3. Indiozinhos


Um, dois, três indiozinhos
Quatro, cinco, seis indiozinhos
Sete, oito, nove indiozinhos
Dez num pequeno bote
Iam navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou,
Mais não virou.
Otimo para incentivar as crianças a começarem a contar.


4. Janelinha


A janelinha fecha
Quando está chovendo
A janelinha abre
Se o sol está aparecendo
Fechou, abriu
Fechou, abriu, fechou.
Abriu, fechou
Abriu, fechou, abriu.



5. EU VI O SAPO


EU VI O SAPO
NA BEIRA DO RIO
DE CAMISA VERDE
SENTINDO FRIO
NÃO ERA SAPO
NEM PERERECA
ERA O (nome da criança) SÓ DE CUECA


6. LOJA DO MESTRE ANDRÉ


Ai olé , ai olé
Foi na loja do mestre André
Foi na loja do mestre André
Que eu comprei um pianinho
Plim, plim, plim, um pianinho
Foi na loja do mestre André
Que eu comprei um violão
Dão, dão, dão um violão
Plim, plim plim, um pianinho
Foi na loja do mestre André
Que eu comprei uma flautinha
Fá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão um violão
Plim, plim plim, um pianinho


7. Rosa juvenil

A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda Rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar
Vivia alegre no seu lar, no seu lar
Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má
E adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim
E adormeceu a Rosa assim, bem assim
E o tempo passou a correr, a correr, a correr
E o tempo passou a correr, a correr
O mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
Um dia veio um belo rei, belo rei
E despertou a Rosa assim, bem assim, bem assim
E despertou a Rosa assim, bem assim
E tudo ficou bem feliz, bem feliz, bem feliz
E tudo ficou bem feliz, bem feliz

8. Casinha


Fui morar numa casinha- nha
Infestada- da de cupim- pim- pim
Saiu de lá- lá- lá
Uma lagartixa- xá
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim:
Smack! Smack
Fui morar numa casinha - nha
infestada-da de morceguinho-nho
saiu de lá - lá - lá
uma bruxinha - nha
olhou pra mim
olhou pra mim e fez assim
(dar uma gargalhada)
Fui morar numa casinha - nha
infeitada-da de florzinha - nha
saiu de lá - lá - lá
uma princesinha - nha
olhou pra mim
olhou pra mim e fez assim
(mandar beijinhos)



9. A galinha do vizinho


A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho.
Bota um, bota dois, bota três,
Bota quatro, bota cinco, bota seis,
Bota sete, bota oito, bota nove,
Bota dez!

Brincadeira:
Com ela, a turminha vai aprender a contar
_ PARTICIPANTES: No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em roda.
_ COMO BRINCAR As crianças cantam a música e ao chegar ao
número dez dão um pulo e se agacham.



10. CACHORRINHO ESTÁ LATINDO


Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.
Ô esquindô lê, lê!
Ô esquindô lê, lê, lá, lá!
Ô esquindô lê, lê!
Não sou eu que caio lá!
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.


Brincadeira:
Quem está no centro da roda pula num pé só. O resto bate palmas, desenvolvendo o ritmo
PARTICIPANTES: No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO: Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR: A turma gira e canta.
No verso “Ô esquindô lê, lê!”, as crianças batem palmas. A do centro escolhe um colega.
Os dois cantam essa parte pulando ora com um pé, ora com outro.
A criança do centro cede o seu lugar para a escolhida da roda e todos recomeçam.

11. PASSA, PASSA, GAVIÃO


Passa, passa, Gavião,
Todo mundo passa.
Os carpinteiros fazem assim,
Os carpinteiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os cavaleiros fazem assim,
Os cavaleiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os sapateiros fazem assim,
Os sapateiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.


Brincadeira:
PARTICIPANTES: No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO: Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam sempre imitando um
ofício( sapateiro, carpinteiro).



12. SENHORA DONA SANCHA


Senhora dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra seu rosto,
Queremos ver sua cara.
Que anjos são esses,
Que andam rodeando
De noite e de dia,
Padre-Nosso, Ave-Maria!
Somos filhos de um rei,
E netos do visconde
E o “seu” rei mandou dizer
Para todos se esconder.


Brincadeira:
De olhos vendados, dona Sancha escolhe um colega e tenta adivinhar quem é ele
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Em roda, com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A roda canta a primeira quadra.
De olhos vendados, quem está no centro canta a segunda.
As crianças cantam a última, param e trocam de lugar.
A de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo. Se acertar,
vai para o seu lugar. Se não, a brincadeira recomeça.

sábado, 11 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

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Não precisamos gritar para que alguém nos olhe;
não precisamos fingir para que acreditem em nós.
São nas atitudes pequenas que somos vistos,
porque só quem tem na alma o bem é capaz de coisas
pequenas e são essas que tornam a nossa vida melhor.
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Chimarrão



Chimarrão
Amargo doce que eu sorvo
Num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata
Molhada pelo sereno.
E a cuia, seio moreno,
Que passa de mão em mão
Traduz, no meu chimarrão,
Em sua simplicidade,
A velha hospitalidade
Da gente do meu rincão.

Trazes à minha lembrança,
Neste teu sabor selvagem,
A mística beberagem,
Do feiticeiro charrua,
E o perfil da lança nua,
Encravada na coxilha,
Apontando firme a trilha,
Por onde rolou a história,
Empoeirada de glórias,
De tradição farroupilha.

Em teus últimos arrancos,
Ao ronco do teu findar,
Ouço um potro a corcovear,
Na imensidão deste pampa,
E em minha mente se estampa,
Reboando nos confins ,
A voz febril dos clarins,
Repinicando: "Avançar"!
E então eu fico a pensar,
Apertando o lábio, assim,
Que o amargo está no fim,
E a seiva forte que eu sinto,
É o sangue de trinta e cinco,
Que volta verde pra mim.

Poesia de criança


É coisa gostosa, suave, inocente.
Que toca a alma da gente,
Só por um sorriso ou um olhar.

É como o canto do passarinho,
Que cedo deixa o ninho
E vai por aí esvoaçar...

É aquele espírito angelical
Ainda não contaminado
Pela poluição e violência universal

Enfim,
É tudo de bom que ainda nos resta,
Como a Natureza em festa,
Ao ver-se um botão de rosa desabrochar...!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Não deixe de sonhar...

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Não deixe de Sonhar...



Tenha sempre um sonho,
e tente esquecer os dias nublados e sombrios,
mas não se esqueça nunca das horas de sol,
nem das noites de estrelas...





Esqueça os momentos em que houveram derrotas,
mas nunca se esqueça das batalhas que já tenha ganho...


Esqueça os erros que não pôde evitar, mas não se esqueça
das lições que tenha aprendido com eles, e nem o que eles
possam ter lhe ensinado...





Esqueça os dias em que a tristeza tenha batido em sua porta,
mas nunca se esqueça dos sorrisos que tenha encontrado,
e nem daqueles que ainda encontrará...





Esqueça os planos que lhe falharam, porém ...
jamais deixe de sonhar...

Brincar é importante!



Brincar é importante!


Brincar é fazer amigos.
Brincando, a criança
desenvolve sua capacidade criativa, integra-se no
mundo e aprende a viver.

Saber relacionar-se com outras pessoas de forma
sadia requer um longo aprendizado.
Em cada fase do seu desenvolvimento,
criança prepara-se um pouco mais para
ser um adulto bem integrado socialmente.

Através dos folguedos e jogos, a criança aprende
desde cedo a relacionar-se com o mundo,
com seus semelhantes, a incorporar novas
concepções e padrões de comportamento.
Realiza, enfim, um aprendizado social.

E isso é indispensável para que ela cresça
física e, sobretudo, mentalmente.

Através do brincar, a criança pode desenvolver
sua coordenação motora, suas habilidades
visuais e auditivas, seu raciocínio
criativo e inteligência. Está comprovado
que a criança que não tem grandes oportunidades
de brincar e com quem os pais
raramente brincam sofrem bloqueios
e rupturas em seus processos mentais.

Uma criança é criança porque brinca.
Se não consegue brincar, não está bem;
se seus pais não a deixam brincar,
eles também não estão bem. Se o brincar é
pobre de imaginação ou fixo em algum
objeto, a criança não está conseguindo fantasiar
a partir de suas necessidades de elaboração e,
ainda nesse caso, não deve estar bem.
Finalmente, o brincar pode funcionar como
um espaço através do qual a criança
deixa sair sua angústia, aprende a lidar com
a separação, o crescer, a autonomia, os limites.


Vamos brincar?

Quando a infância será prioridade?

Será o fim da infância?


Na época atual, toda criança
Independente de raça, classe ou culto
Tem direitos, poderá fazer cobrança
Pelo que lhe confere o ESTATUTO.

Se pensarmos que isso é realidade
Que o Estatuto da lei está em ação
É só observar pelas cidades
Bebês jogados fora... crianças a pedir pão.

As Escolas, além de ensinamentos
Tornam-se refeitório e quem tem fome
Ali chega e só quer nesses momentos
Saciar essa vontade que o consome!

E nos dias de frio, essa criança
De chinelos abertos ou pés no chão
Não pode... não consegue... não alcança
Aprender nem que seja uma lição.

E as famílias dos alunos que atendemos
Sem emprego, sem crença ou esperança
Já nem querem saber o que fazemos
Nem pensar nos direitos da criança.

E há crianças lutando pela vida
Que em vez de estar na escola, em suas salas
Saem de casa em busca de comida
Nas sinaleiras a pedir ou vender balas.

Nas épocas de inverno, a gripe, a tosse
Sem remédios e sem recursos de seus pais
As crianças doentes tomam posse
Do triste corredor dos hospitais.

É isso que recebe a grande parte
É a infância que sofre e não grita
E o professor precisa de muita arte
Pra acalmar a realidade que se agita.

Que se pode fazer? Mudar o quê?
Talvez dando às famílias atenção
E também não fingir que não se vê
Esse problema que impede a instrução.

A infância deve ser prioridade
A criança tem que ser algo especial
Mas se em casa essa é a dura realidade
A Escola não atingirá seu ideal.















Janela pra a felicidade...


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Qμαηdσ vσcê ασ αcσrdαr αbrir α jαηєlα,
σlhαr þαrα σ cέμ
є cσητємþlαr σ brilhσ dσ Sσl,
Iмαgiηє qμє σ sєμ diα τєrά μм brilhσ
мμίτσ мαiσr dσ qμє єsτє,
þσrqμє αssiм σ dєsєjα,
αssiм σ qμєr.
Є мєsмσ qμє ηãσ cσηsigα vєr єsτє
brilhσ cσм σs σlhσs,
σ sєητίrά rєflєτίηdσ єм
vσcê ηα sμα αlмα.
Pσis єlє ηαdα мαis έ qμє α sμα
fєlicidαdє σμ α sμα
vσηταdє dє lμταr,
þαrα
єηcσητrά-la.